Com certeza você já se fez essa pergunta antes de usar qualquer tratamento que não esteja vinculado diretamente a aquilo que entendemos como tratamento médico, de caráter científico, comprovado pela Ciência.
Na decisão de utilizar óleos essenciais para qualquer nível de tratamento, a dúvida sempre aparece. E é bom que as dúvidas aconteçam porque assim você pesquisará a respeito e encontrará algumas respostas nessa busca.
Sempre é bom tomar uma atitude quando se sabe o caminho a seguir. Talvez você não saiba, mas a escolha dos óleos essenciais para tratarmos as mais variadas coisas, desde uma febre até as manchas da pele passando por problemas emocionais, é baseada em estudos sérios que fornecem as informações necessárias ao bom uso desses óleos.
Pois é, estamos dizendo que não dá pra sair por aí usando óleos essenciais de qualquer maneira, isso pode comprometer os resultados, entre outras consequências. A Aromaterapia é responsável por aprofundar esse conhecimento. Que tal começar agora a entender melhor sobre a magia e eficácia dos óleos essenciais para sua vida? Dá uma olhada no que separamos para você!
Existem estudos que comprovam a eficácia dos óleos essenciais?
Existem, aproximadamente, 19 mil estudos, um número que aumenta fantasticamente a cada ano. E isso porque citamos apenas aqueles que são publicados em jornais científicos mais restritos e que servem de referência para médicos do mundo inteiro. Os óleos essenciais entraram faz tempo pela porta da frente na medicina e textos sobre eles aparecem lado a lado com aqueles dedicados a medicamentos de ponta. Curiosamente, é ainda na França, uma das pátrias da Aromaterapia moderna, que os óleos essenciais são bem menos conhecidos dos médicos e das autoridades médicas. E já faz bastante tempo que estudos apaixonantes são realizados em meio hospitalar na Inglaterra, nos Estados Unidos e no México, sem citar outros países. A cada estudo, mostra-se o efeito benéfico dos óleos essenciais em comparação com o placebo. Seguem alguns exemplos entre 10 mil disponíveis.
- No Reino Unido, a dispersão no ar do óleo natural de Laranja Doce (Citrus x sinensis) ajudou pacientes a ficarem menos estressados enquanto aguardavam o dentista. Já a inalação do óleo essencial de lavanda aumentou a taxa de onda alfa no cérebro, que é relaxante, em medições realizadas por eletroencefalografia (EEG).
- O óleo essencial de tomilho apresentou forte poder antioxidante capaz de retardar o envelhecimento. Esse óleo essencial apresentou, junto com outros elementos, a melhor pontuação Orac (Oxygen radical absorbance capcity, ou seja, capacidade de absorver radicais livres), em teste realizado na Universidade de Tuft, Estados Unidos.
- Num estudo conduzido em hospital, demonstrou-se que os Óleos Essenciais de Lavanda, Manjerona, Gerânio, Mandarina e Cardamomo foram tão eficazes para insônia de pacientes quanto os medicamentos sedativos clássicos.
- Na Irlanda, um estudo duplo-cego com placebo, conduzido em serviço hospitalar de neurologia (estadia longa), demonstrou que os pacientes ficavam menos ansiosos e estressados psicologicamente graças aos óleos essenciais de Lavanda, Tea Tree e Alecrim.
- No Reino Unido, na Universidade de Manchester, estudos demonstraram diversas vezes que os óleos essenciais foram capazes de desinfetar totalmente um cômodo sem que restasse nele qualquer germe vivo, inclusive micróbios mais preocupantes, multirresistentes a antibióticos, como bactérias SARM (Staphylococcus aureus resistente à meticilina), Pseudomonas aeruginosa e outros enterococos, como o famoso Clostridium difficile, que justifica seu nome, ou ainda a Escherichia coli. Bastaram 2 minutos de contato entre o germe e o óleo essencial para assegurar sua destruição. Os pesquisadores sugerem que os óleos essenciais mais desinfetantes poderiam ser usados pelos funcionários dentro de xampus, sabonetes em gel, géis para banho, produtos desinfetantes como forma de conter epidemias geradas por supergermes mortais.
- Felizmente, mesmo na França, pesquisadores já compreenderam o potencial da Aromaterapia, e há experiências comprobatórias do papel altamente benéfico dos óleos essenciais, como as apresentadas a seguir.
- Os Óleos Essenciais limpam superfícies (chão, mesas, leitos) e o ar em hospitais, reduzindo o risco de doenças nosocomiais (aquelas contraídas no local). Eles poderiam ser usados em substituição aos produtos desinfetantes atuais, que ou são bem tóxicos (tão tóxicos que devem ser usados sem presença humana), ou são medianamente eficazes, situação em que os micróbios desenvolvem resistência a eles. Lembremos que micróbios são incapazes de se tornar resistentes aos óleos essenciais devido a sua composição extremamente complexa. Um estudo demonstrou que a dispersão regular no ar de ravintsara (Cinnamomum camphora) permitiu reduzir o número de infecções pulmonares contraídas em hospital. Hoje, na Franca,5% dos pacientes saem dos hospitais com uma doença nosocomial (que eles não tinham antes de lá entrar). Morrem 4 mil pessoas todos os anos devido a elas. As medidas de higiene (lavagem das mãos, material descartável) são evidentemente indispensáveis, porém insuficientes, sobretudo nos cuidados com pacientes mais frágeis, como os sujeitos a reanimação e doenças graves.
- Os Óleos Essenciais tratam dores de cabeça mesmo as mais fortes, eliminam de 57% a 100% de ácaros, mofo, fungos, bactérias e vírus.
FESTY, Danièle. A Bíblia dos Óleos Essenciais.
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